SOCIABILIDADE, MELHOR, NOVAS FORMAS DELA
O
ciberespaço é revelador. Nosso Especial LaPP Mídias Sociais –
O Lado B da Galáxia Digital deu indicativos para longas
discussões e reflexões da vida conectada. Foi um aperitivo de
investigação. De fato as mídias sociais como todos os produtos da
internet transformaram a maneira como as pessoas se comunicam,
expressam sua identidade, criticam e fazem sentir sua voz e se
divertem. O ciberespaço é feito de gente sobretudo. Essa é a
química galática da cibercultura. Há mais que processamento de
dados em alta velocidade, há conexões entre pessoas de ponta a
ponta. Pessoas. Pessoas que se encontram. Pessoas que socializam.
Ao
longo desse especial, vimos que de modo remixado as pessoas constroem
história na rede (#01 Cultura do Remix). De modo ativo, expressam
sua voz (#02 Ciberativismo) e se divertem (#03 Entretenimento 2.0). O
último capítulo de nossa jornada se dedica à fórmula mãe do
ciberespaço. Socialização. Repercussão. Rede feita de dados e
gente. Sociabilidade. Melhor, novas formas dela.
Admirável
sociabilidade nova
A
internet criou um espaço novo. Criou um tempo diferenciado. Um
palco. Um engenho. A pirotecnia da cibercultura é feita por sua
composição basal. Pixels, gifs animados e apresentações em Power
Point enviadas via e-mail? Não, não mesmo. O material efervescente
da onda cibernética é o material humano.
A
sociabilidade é componente basal do ser humano. A
quimioluminescência do cosmos digital que nos deparamos
constantemente ao fazermos login em nosso perfis de redes sociais são
as relações humanas. Estas são modeladas de maneira admirável.
Prova do aspecto humano orgânico são as comunidades, a presteza em
republicar e compartilhar. Quer se tornar público, quer se tornar
conhecido, quer se manifestar, quer se tornar social.
As
redes sociais são nichos altamente carregados de empenho
sociológico. As relações mudam, é claro. Manifestações
artísticas são acompanhas na videoart, no design, no feitio
gráfico. A critica social é tida em fóruns, blogs e nas várias
manifestações do ciberativismo. O lazer é sentido a cada clique e
interação. As relações são construídas num tempo e espaço
diferenciados.
Cresce
uma cultura do compartilhamento. Reforçam-se os laços. As conexões.
Abre-se o leque de possibilidades. A cibercultura não é uma
entidade própria computadorizada e automatizada. É feita de gente,
mais gente, gente de novo e muita gente.
Penso,
logo compartilho
A
campanha Pôneis Malditos da Nissan para seu Frontier é mais que
conhecida. O viral da Nissan incorporado no YouTube alcançou altos
índices de views. O vídeo é sarcástico ao apresentar os
172 cavalos de potência do automóvel contra os pôneis das outras
montadoras.
O
sucesso foi sobretudo social. Compartilhamento, trendings,
falatórios. As campanhas publicitárias de plataforma virtual são
indissociáveis da sociabilidade. Compartilhar, curtir, republicar e
postar são a variação linguística na cibercultura. Compartilhei,
e você?
Especiais LaPP todos os meses. Lâmpadas, focos novos, investigação, publicidade e comunicação.
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