sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESPECIAL MÍDIAS SOCIAIS #04

 SOCIABILIDADE, MELHOR, NOVAS FORMAS DELA

      O ciberespaço é revelador. Nosso Especial LaPP Mídias Sociais – O Lado B da Galáxia Digital deu indicativos para longas discussões e reflexões da vida conectada. Foi um aperitivo de investigação. De fato as mídias sociais como todos os produtos da internet transformaram a maneira como as pessoas se comunicam, expressam sua identidade, criticam e fazem sentir sua voz e se divertem. O ciberespaço é feito de gente sobretudo. Essa é a química galática da cibercultura. Há mais que processamento de dados em alta velocidade, há conexões entre pessoas de ponta a ponta. Pessoas. Pessoas que se encontram. Pessoas que socializam.
Ao longo desse especial, vimos que de modo remixado as pessoas constroem história na rede (#01 Cultura do Remix). De modo ativo, expressam sua voz (#02 Ciberativismo) e se divertem (#03 Entretenimento 2.0). O último capítulo de nossa jornada se dedica à fórmula mãe do ciberespaço. Socialização. Repercussão. Rede feita de dados e gente. Sociabilidade. Melhor, novas formas dela.



Admirável sociabilidade nova

        A internet criou um espaço novo. Criou um tempo diferenciado. Um palco. Um engenho. A pirotecnia da cibercultura é feita por sua composição basal. Pixels, gifs animados e apresentações em Power Point enviadas via e-mail? Não, não mesmo. O material efervescente da onda cibernética é o material humano.
       A sociabilidade é componente basal do ser humano. A quimioluminescência do cosmos digital que nos deparamos constantemente ao fazermos login em nosso perfis de redes sociais são as relações humanas. Estas são modeladas de maneira admirável. Prova do aspecto humano orgânico são as comunidades, a presteza em republicar e compartilhar. Quer se tornar público, quer se tornar conhecido, quer se manifestar, quer se tornar social.
      As redes sociais são nichos altamente carregados de empenho sociológico. As relações mudam, é claro. Manifestações artísticas são acompanhas na videoart, no design, no feitio gráfico. A critica social é tida em fóruns, blogs e nas várias manifestações do ciberativismo. O lazer é sentido a cada clique e interação. As relações são construídas num tempo e espaço diferenciados.
   Cresce uma cultura do compartilhamento. Reforçam-se os laços. As conexões. Abre-se o leque de possibilidades. A cibercultura não é uma entidade própria computadorizada e automatizada. É feita de gente, mais gente, gente de novo e muita gente.

Penso, logo compartilho

    A campanha Pôneis Malditos da Nissan para seu Frontier é mais que conhecida. O viral da Nissan incorporado no YouTube alcançou altos índices de views. O vídeo é sarcástico ao apresentar os 172 cavalos de potência do automóvel contra os pôneis das outras montadoras.
      O sucesso foi sobretudo social. Compartilhamento, trendings, falatórios. As campanhas publicitárias de plataforma virtual são indissociáveis da sociabilidade. Compartilhar, curtir, republicar e postar são a variação linguística na cibercultura. Compartilhei, e você? 



 Especiais LaPP todos os meses. Lâmpadas, focos novos, investigação, publicidade e comunicação.


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