quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EM FOCO: marcas como os ovos de ouro da economia

Coluna Em Foco discutirá temas abrangentes do mercado publicitário. Notícias com potencial de movimentar-nos do sofá ou apetecer o conhecimento. A estréia trata das marcas, da criatividade e as relações afiadas entre elas.
  
     Em foco está a relação travada entre a economia e as marcas. De um lado a economia global convivendo com a dramaticidade da crise. De outro, as marcas que como um microcosmo dourado refletem as perspectivas de que o macrocosmo econômico mundial deve ser: criativo.

  Criatividade e economia se fundam atualmente num relacionamento interessante. As marcas antes como eixo motor econômico e subsidiárias da lucratividade se posicionam como item de valor e peça esquema na injeção de certa vitalidade aos porões financeiros dos mercados.

   Num tempo não distante, o Facebook deu início á oferta pública de ações no mercado financeiro perfazendo a venda de 421,2 milhões de papéis. A confiança do mercado foi demonstrada no aquecido apreço pela marca e pelas perspectivas promissoras da rede social fundada por Zuckerberg em 2004. Mas abram alas para a maçã. A Apple Inc., de Steve Jobs, alcançou um feito grandioso ao alcançar o maior valor de mercado da história na bolsa americana. O valor de mercado da fabricante de iPhones, iPads e iPods chegou a US$623 bilhões. Analistas apontam a valiosa maçã como a primeira marca a alcançar as cifras de US$ 1 trilhão em valor de mercado*.

   Nessa discussão, a edição de julho de 2012 da Revista Propaganda** pontua a economia criativa como alavanca de crescimento para a economia. Economia criativa, sim. Terminologia surgida nos anos 90 em terras inglesas na reunião dos interesses da publicidade, arquitetura, design, cinema, moda, conteúdo de softwares, música, artes, rádio e TV como indústria. Em termos gerais, economia criativa ou indústria criativa é o terreno sob o qual as marcas transitam atualmente em corrente potencializando as energias econômicas. No momento em que as marcas detém maior valor de mercado, sua capacidade e posicionamento criativo são as bandagens e elixires eficazes de que a econômia carece. As marcas como gestoras de criatividade são, assim, os ovos de ouro da economia contemporânea.

  Mundo globalizado, conectado, interligado, multidisciplinar, midiático e compartilhado. A criatividade é o acesso e o oriente das relações sociais e mercadológicas. Os ativos do Facebook e da Apple em rotatividade revelam ser a gestão criativa a chave de acesso à respostas econômicas eficazes. 

   Criatividade e seu colóquio através do microcosmo das marcas protagonizam acessibilidade de conhecimento que privilegiará adequação de gestão de que o macrocosmo da economia mundial tem necessidade.

Em foco: a criatividade como espinha dorsal de um novo modelo econômico ante escombros, efeitos e desilusões da crise.


*Orgulhosamente extraído de Meio e Mensagem em 21 de agosto de 2012. Acesse: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/08/21/A-maca-mais-valiosa-do-mundo.html.
**Extraído a partir da edição (versão impressa) de julho de 2012 da Revista Propaganda, com apreço. Acesse: http://www.revistapropaganda.com.br/materia.aspx?m=1012.

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