quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ESPECIAL MÍDIAS SOCIAIS #02

  
O Ciberativismo  

        No capítulo de abertura do Especial Mídias Sociais – O Lado B da Galáxia Digital pudemos aterrissar por sobre a ampla relva do ciberespaço e conhecer as perspectivas editáveis da cultura do remix. A cópia assume na cibercultura a originalidade que o original se desoriginaliza. Complexo? Certamente. A complexidade aparentemente técnica que conecta os avanços das tecnologias da informação são, antes de qualquer percurso, movimentos profundamente sociais. A complexidade dessas relações é a complexidade das relações sociais, unidas entre si. A internet e seus produtos – as mídias sociais – realizam uma investidura de empoderamento nos sujeitos sociais. Poder, ação, reação, engajamento. Chaves do capítulo 2.





Power to the @, #, likes e comments

         A internet, nos reflexos das mídias sociais, dão aos usuários certa expressividade. As pessoas podem se expressar de maneira mais abrangente, podem interagir, podem debater, discutir e pensar a longo alcance. O ambiente digital investe liberdade aos indivíduos. Isso porque conectados, os sujeitos se inserem na gelatina social do ciberespaço como iguais, dotados de voz e livres de repressão. Ao lado dele uma multidão de outros tantos que compartilham do mesmo todos consumidor de informação e conteúdo.
        Lado expressivo destacado, consequentemente, o lado democrático se sobressai. Democracia supõe voz, que supõe opinião, que supõe razão, que supõe pensamento e se penso, logo existo e, critico. A liberdade de expressão e a democracia oferecida pela internet através de seus produtos conferem aos navegantes o status de combatente, de lutador, de democrata, de cidadão digital, de ativista. O ciberativismo, termo que designa as vozes que de críticas e expressão povoam a internet e as redes sociais de conteúdo, informação e discussão. O ciberespaço democrático com tal é fértil em produzir e dar condições aos soldados digitais.
     Com voz expressiva garantida, os internautas se deleitam com a possibilidade de socializar seu pensamento e por afinidade de valores, concretizar tudo em uma coletividade, as comunidades virtuais. A liberdade de expressão que por razões as mais diversas é restritiva a muitos, na web tem espaço, brecha e oásis à disposição. Surgem os ciberativistas, desde engajados em causas específicas e socializantes e, os ativistas e militantes 2.0.

Publicidade para que te quero

         Numa nuvem de sujeitos engajados, ciberativistas e ciberpunks, o mercado publicitário digital também caminha e com olhar denso.
        No que toca o ciberativismo, essencialmente os internautas gostam e usam de seu tempo em comentar, assinalar algo como atrativo, recomendar e reivindicar um causa. O ciberespaço em nada invalida o caráter politizado dos soldados digitais.
      Na publicidade digital, os anúncios e campanhas de organizações filantrópicas e entidades sociais ou mesmo de iniciativa privada recorrem à efervescência do pronto engajamento dos que trafegam sobre as mídias como ferramenta de expressão. As campanhas recorrem à própria interação politizada dos internautas como captação de retorno. São comentários, compartilhamentos, retransmissões e curtir que socializam e fazem a democracia cibernética digital acontecer.
     O Greenpeace tem em sua cartela de campanhas, diversas iniciativas de foro digital com linguagem pautada nas especifidades das redes sociais. Ativismo via Facebook, é uma delas.O Liga das Florestas é uma campanha via Facebook que alia petição online, engajamento, game próprio e difusão da causa*.


Poder às @, #, likes, comentários, tweets, compartilhamentos...! 


*Conheça o Liga das Florestas em http://www.ligadasflorestas.org.br/


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